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Construção sustentável ganha destaque no mercado imobiliário

Preocupação com o meio ambiente tem levado cada vez mais empresas de construção a adotar práticas sustentáveis.
09 mai 2023 min de leitura
Autor: SUPERCASA
Foto: Visual Hunt


Sabendo que a escolha de materiais sustentáveis é essencial para cumprir os requisitos exigidos, o SUPERCASA Notícias traz-lhe um conjunto de informações úteis que podem ajudar a tomar as decisões mais acertadas na hora de escolher a melhor relação qualidade-ecologia para a construção da sua nova casa.

A construção sustentável consiste em utilizar materiais e técnicas que reduzam o impacto ambiental e promovam o uso eficiente de recursos naturais sem, com isso,  comprometer a qualidade e a segurança dos edifícios. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, a construção sustentável também pode trazer benefícios económicos e sociais. Isto porque, os imóveis construídos com materiais sustentáveis e equipamentos eficientes podem apresentar menor consumo de energia, água e outros recursos, o que resulta em economia para os moradores.

Outra vantagem da construção sustentável é a valorização dos imóveis no mercado imobiliário. Com a procura crescente por moradias sustentáveis, imóveis construídos com materiais e técnicas sustentáveis, estes tendem a ser mais valorizados e procurados pelos compradores.

Para incentivar a construção sustentável, há cada vez mais países a desenvolver programas de incentivo e financiamento às empresas de construção e e aos compradores de imóveis sustentáveis. Tais iniciativas visam promover cada vez mais o desenvolvimento sustentável e reduzir o impacto ambiental provocado pela construção civil ao longo de décadas.

Como tal, a construção sustentável tem ganho destaque no mercado imobiliário, assumindo-se como uma tendência que veio para ficar junto do setor da construção. Com este tipo de iniciativas  de sensibilização ambiental, espera-se que cada vez mais construtoras adotem práticas sustentáveis nos seus projetos, contribuindo para um futuro mais sustentável e consciente.

Mas, afinal, quais são os critérios que têm de ser cumpridos para que um edifício seja classificado como uma construção sustentável? Garantir o recurso a matérias-primas sustentáveis
  • Fazer uma gestão eficiente de todas as fases do processo de construção;
  • Utilizar recursos otimizados a nível do consumo de tempo e energia;
  • Realizar uma análise prévia aos impactos ambientais que possam resultar, na comunidade e no planeta, das intervenções realizadas.
Muito mais do que uma simples tendência, a construção sustentável é um ato de responsabilidade para com o ambiente e todos os recursos naturais impactados por este processo. Nem sempre são realizadas as escolhas mais acertadas quanto se fala da construção dita tradicional o que, a longo prazo, pode trazer consequências irreparáveis como, aliás, já aconteceu por diversas vezes ao longo da História.

Que fatores devem ser considerados neste tipo de construção?
Os principais fatores a serem considerados passam pela utilização de materiais sustentáveis, tais como:
  • A energia solar, essencial para a obtenção de energia, seja através da instalação de painéis fotovoltaicos ou na própria exposição solar do imóvel, reduzindo o consumo de luz artificial;
  • A reutilização de água, no sentido em que as águas residuais podem e devem ser tratadas para outros fins que não o do consumo próprio;
  • A reciclagem, importantíssima também na edificação da construção, pelo aproveitamento de materiais cuja finalidade possa ser diversificada, como azulejos e madeiras.
Deixamos-lhe agora uma lista dos tipos de materiais e soluções sustentáveis mais utilizados atualmente:

Lâmpadas LED

Ideais para uma redução do consumo de energia, são atualmente bastante conhecidas e utilizadas. A grande diferença, quando comparadas com as lâmpadas tradicionais incandescentes, é o facto de emitirem um tipo de luz díodo, cuja duração é superior. Neste caso, podem durar até cerca de 25 vezes mais do que uma lâmpada normal e até quatro vezes mais do que as lâmpadas fluorescentes, sendo, por isso, mais económicas.

Além disto, as lâmpadas LED permitem converter mais energia elétrica em luz, o que faz com que se dissipe menos calor. Feitas de um material mais resistente, não emitem radiações ultravioletas nem infravermelhas e evitarão que a fatura da luz dispare.

Concreto reciclado

Este material, composto de brita, areia, água e cimento, é a alternativa ideal ao concreto comum, já que pode ser reciclado ou guardado em equipamentos especiais para ser utilizado mais tarde. Além disso, caso tenha outros materiais a que já não daria uso, pode inclusivamente adicioná-los à mistura deste concreto. Alguns exemplos que lhe podemos dar deste tipo de aproveitamento são o caso dos tijolos, de telhas ou até mesmo, concreto antigo, contribuindo para uma maior poupança. Na sua construção, poderá utilizá-lo para formar blocos, na pavimentação ou noutras aplicações compatíveis com este tipo de material.

Eco-tijolo

Apesar de parecer idêntico ao tijolo tradicional, este material não precisa de ir ao forno e pode ser composto de outros materiais sustentáveis, como é o caso de areia, água, cimento e terra. Outra vantagem é a sua forma, permitindo que se encaixem uns nos outros sem necessidade de aplicar argamassa ou cimento, permitindo uma grande poupança em materiais complementares.

Argamassa de argila

Este material pode ser utilizado de duas formas distintas: como revestimento ou para unir blocos, funcionando tal como o cimento e, portanto, sendo o seu substituto ideal e mais económico. Os  acabamentos finais alcançados são tão bons como os tradicionais além de que é super resistente à humidade e promove excelentes desempenhos em termos acústicos.   

Em suma, investir num edifício sustentável e amigo do ambiente é um investimento que deve ser bem pensado e calculado tendo em conta o seu retorno a médio e longo prazo. Por um lado, através do bom desempenho ambiental que conduzirá a poupanças mensais no consumo do edifício. Por outro lado, pela facilidade e redução dos custos associados à sua manutenção. Ambos os aspectos promoverão a amortização deste investimento num período de 5 a 15 anos, fazendo da construção sustentável o seu melhor aliado em todo este processo, caso esteja a pensar em construir ou adquirir uma nova casa.
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